Saber o que difere de uma condição para a outra é fundamental para preservar sua saúde e evitar maiores problemas
Você notou alguma sensação estranha após comer um alimento?
Sabe quando aquela comida não cai bem?
Pode ser o seu corpo reagindo àquilo que foi ingerido. E essa reação pode vir em forma de alergia, sensibilidade ou intolerância alimentar.
Você sabe a diferença entre esses três?
Acompanhe o texto e descubra como cada um se manifesta para evitar grandes problemas de saúde.
O que é a intolerância alimentar?
A intolerância alimentar se refere principalmente à incapacidade de processar ou digerir certos alimentos. A reação alimentar mais comum é a intolerância à lactose.
À medida que envelhecemos, nossa capacidade de digerir laticínios diminui. Isso porque, com a idade, nosso intestino produz menos enzima (lactase) que processa a lactose, um tipo de açúcar presente no leite e nos laticínios. Como resultado, temos mais lactose no trato digestivo, o que pode causar inchaço no estômago, inflamação e diarreia.
A intolerância à lactose não é uma doença grave, mas pode ser bastante desconfortável. Evitar laticínios é uma maneira infalível de evitar sintomas; alguns, como o leite, tendem a produzir sintomas mais graves do que outros, como iogurte e queijo.
O que é uma reação alérgica a um alimento?
A reação alérgica é uma resposta exagerada do sistema imunológico do corpo contra uma substância aparentemente inofensiva – neste caso, um alimento. As alergias alimentares podem surgir a qualquer momento de nossas vidas, mesmo durante a idade adulta.
Se você acha que pode ter uma alergia alimentar, considere fazer testes e tratamento de alergia, especialmente se os seus sintomas forem graves (erupções cutâneas significativas, sensação de desmaio, inchaço facial e problemas respiratórios). Ler os rótulos dos ingredientes é importante. E carregar injeções de epinefrina em caso de ingestão acidental ou contato com o alimento em questão é essencial e pode salvar vidas.
E o que são as sensibilidades alimentares?
Depois de comer determinados alimentos, grande parte da população apresenta sintomas que não estão relacionados a intolerâncias alimentares, alergias alimentares ou doença celíaca. Estes são designados por sensibilidades alimentares.
Os sintomas não são fatais, mas podem ser bastante perturbadores e incluem dor nas articulações, dor de estômago, fadiga, erupções cutâneas e névoa do cérebro. O glúten é provavelmente o gatilho mais conhecido de sensibilidades alimentares.
Remover certos alimentos que se acredita causar reações da dieta por duas a quatro semanas, reintroduzindo-os um a um e observando os sintomas é o padrão-ouro atual para determinar o que pode estar causando os sintomas.
Essa chamada “dieta de eliminação” não é de alta tecnologia e está longe de ser perfeita. Um médico ou nutricionista pode fornecer orientações para a realização de uma dieta de eliminação e pode ajudá-lo a entender as limitações e evitar possíveis armadilhas.
Portanto, fique atento:
ALERGIA ALIMENTAR
- As alergias podem se desenvolver em qualquer idade e a alimentos que você comeu antes
- Sintomas comuns: urticária, inchaço da garganta, lábios ou língua, dor abdominal, diarreia, vômito
- Os sintomas graves podem levar à anafilaxia (uma reação alérgica grave em todo o corpo)
SENSIBILIDADE ALIMENTAR
- As reações podem ser retardadas, mas não há risco de anafilaxia
- Pode piorar a inflamação no corpo
- Sintomas comuns: problemas digestivos, fadiga, dores de cabeça, erupções cutâneas como eczema ou dermatite
INTOLERÂNCIA ALIMENTAR
- As reações ocorrem exclusivamente dentro do sistema digestivo
- Frequentemente causada por deficiências enzimáticas ou reações a componentes naturais ou aditivos em alimentos
- Pequenas quantidades de comida podem ser toleradas
- A intolerância pode ser temporária
- As intolerâncias alimentares são muito mais comuns do que as alergias alimentares
- Sintomas comuns: azia, dor abdominal, distensão abdominal, gases, diarreia ou prisão de ventre
Embora as reações alimentares sejam comuns, identificar a causa pode ser difícil. Depois de identificar o problema e os alimentos que o desencadeiam, um nutricionista ou médico pode ajudá-lo a desenvolver a dieta mais completa e segura para você.
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